Sou o monstro,
Não aquele que descende da luz,
Mas o súdito do Sol negro da melancolia*
Ele me atrai e me distrai
Controla a minha razão
E purifica o meu amor
Imerso em sua luz sombria
Busco na música, na noite, no frio
Companhia
A alegria é minha inimiga
A esperança, o meu castigo
Busco a tristeza:
Profunda, eterna e tranquila!
E se vestir-se de ira
Que seja apenas contra mim
Os vultos de meu interesse
Se despedaçam
Se tornam o meu combustível
As dores esculpidas
Se materializam em soturna brandura
Num estágio de contemplação
Muda
É noite!
Eu, aqui!
Na escuridão pensando
O tema "sol negro da melancolia" é inspirado no poema "El Desdichado" de Gerard Nerval.
Taí um poema que eu adoro!! Um dos meus favoritos pq é serpente remexendo na gente! Que o sol negro da melancolia seja inesperadamente luz e calor para quem passe por aqui! Beijão!!!
ResponderExcluirGostei muito.
ResponderExcluirAdorei a idéia do blog. Amo poemas. Com certeza, serei uma assídua visitante. Beijos!
ResponderExcluirGostei muito! Conseguiu um clima denso e firme (para quem está "na escuridão pensando"). Pensamento de sombras sob "o Sol negro da melancolia". Abraços!
ResponderExcluirJonathan, está lindo! Parabéns! Não sou tão fã de poemas, mas você esceve bem, tem o dom de atrair nossa imaginação...
ResponderExcluirAdorei!
Querido Jon Jon, demais. Amei seu poema. Ele tem algo de melancolico e apaixonado. Na escuridão sempre flui algo de nós, não é mesmo?
ResponderExcluirbjos!
DenyAngel